O Beisebol hoje - muito graças à ESPN - está mais difundido pelo Brasil afora do que nunca antes esteve. Em termos de conhecimento do esporte em si, a popularização é sem precedentes. Muito mais pessoas hoje conhecem as regras e alguns dos principais times do mundo(MLB) do que no passado. Isso é fato.
Em sentido oposto podemos dizer que está a prática. Quem vive o esporte hoje em dia, não imagina que um dia a cidade de São Paulo teve campeonatos inter-regiões, inter-bairros, tamanha era a quantidade de times que existiam. Nesse sentido temos um exemplo mais impressionante ainda, o exemplo da minha cidade natal, Tupã. Há menos de 40 anos atrás tínhamos, em uma cidade de menos de 40.000 habitantes(na época) mais de 50 times de beisebol, somando apenas a área urbana. Se fôssemos somar mais as áreas rurais teríamos mais de 100 times praticando o esporte dentro de uma cidade pequena.
Atualmente vemos clubes tradicionais que sempre tiveram o Beisebol como sua principal modalidade, perderem essa cultura de sua prática, deixando espaço para outras modalidades, como por exemplo, o tênis. E isso se reflete nos grandes campeonatos. O tradicional campeonato brasileiro da categoria pré-infantil, que na minha época(10 anos atrás) contava com 32 equipes, nesse ano teve a presença de apenas 20 times. Não estou querendo apontar culpados ou fatores causais desse decaimento, mas sim, apenas constatar esse decaimento. O exemplo de Tupã ainda é válido aqui. O time da cidade tinha pelo menos umas 50 crianças entre 6 e 16 anos praticando o esporte...hoje duvido que passe de 20.
Há salvação para a prática do Beisebol no país?
Minha opinião é: SIM!
Mas a salvação não reside onde sempre foi o reduto do esporte no país: os clubes nipônicos.
A salvação está em nichos fora dos clubes tradicionais.
Dentre eles, o mais forte é sem dúvidas o Beisebol Universitário, espaço FEAno de atuação.
Vemos surgir também muitos times formados por poucos, ou muitas vezes por nenhum atleta que já jogava antes em clubes. Times como Bacamartes, Bats, entre outros. O Beisebol descompromissado com clubes, cujo principal objetivo é o jogo, sem depender da Confederação.
São iniciativas particulares, com pouco ou nenhum apoio da CBBS.
São redutos de amantes do esporte, que lutam para que o Beisebol não morra.
É tempo de aproveitarmos que muitos tem uma noção básica de como funciona o Beisebol, para incentivarmos a prática. A ESPN faz a parte dela, como difusora do esporte. Resta a nós - amantes do esporte - e à CBBS - "responsável" pelo esporte - a tarefa de incentivar a prática do Beisebol nesse país que é do futebol, mas bem que poderia ser também, do Beisebol.
Em sentido oposto podemos dizer que está a prática. Quem vive o esporte hoje em dia, não imagina que um dia a cidade de São Paulo teve campeonatos inter-regiões, inter-bairros, tamanha era a quantidade de times que existiam. Nesse sentido temos um exemplo mais impressionante ainda, o exemplo da minha cidade natal, Tupã. Há menos de 40 anos atrás tínhamos, em uma cidade de menos de 40.000 habitantes(na época) mais de 50 times de beisebol, somando apenas a área urbana. Se fôssemos somar mais as áreas rurais teríamos mais de 100 times praticando o esporte dentro de uma cidade pequena.
Atualmente vemos clubes tradicionais que sempre tiveram o Beisebol como sua principal modalidade, perderem essa cultura de sua prática, deixando espaço para outras modalidades, como por exemplo, o tênis. E isso se reflete nos grandes campeonatos. O tradicional campeonato brasileiro da categoria pré-infantil, que na minha época(10 anos atrás) contava com 32 equipes, nesse ano teve a presença de apenas 20 times. Não estou querendo apontar culpados ou fatores causais desse decaimento, mas sim, apenas constatar esse decaimento. O exemplo de Tupã ainda é válido aqui. O time da cidade tinha pelo menos umas 50 crianças entre 6 e 16 anos praticando o esporte...hoje duvido que passe de 20.
Há salvação para a prática do Beisebol no país?
Minha opinião é: SIM!
Mas a salvação não reside onde sempre foi o reduto do esporte no país: os clubes nipônicos.
A salvação está em nichos fora dos clubes tradicionais.
Dentre eles, o mais forte é sem dúvidas o Beisebol Universitário, espaço FEAno de atuação.
Vemos surgir também muitos times formados por poucos, ou muitas vezes por nenhum atleta que já jogava antes em clubes. Times como Bacamartes, Bats, entre outros. O Beisebol descompromissado com clubes, cujo principal objetivo é o jogo, sem depender da Confederação.
São iniciativas particulares, com pouco ou nenhum apoio da CBBS.
São redutos de amantes do esporte, que lutam para que o Beisebol não morra.
É tempo de aproveitarmos que muitos tem uma noção básica de como funciona o Beisebol, para incentivarmos a prática. A ESPN faz a parte dela, como difusora do esporte. Resta a nós - amantes do esporte - e à CBBS - "responsável" pelo esporte - a tarefa de incentivar a prática do Beisebol nesse país que é do futebol, mas bem que poderia ser também, do Beisebol.